... De cima da minha montanha eu sou ainda essa águia observadora das dores dos homens... Acredito na sensualidade como expiação das nossas fraquezas,quando digo sobre a mentira é porque a imaginação feminina se nutre das palavras da boca de vocês,por mais ilusórias guardaremos feito jóias de onde poderemos sempre retirar e afirmar a doçura dos momentos que estão na verdade fadados ao abandono e fracasso. Mas um dia, uma noite houve um mistério, e isso preservamos como parte integrada aos nossos sonhos.
A outra parte é a carne. Já nem sei o que você pensa sobre mim, ou desses jogos maliciosos. Ou de uma correspondência eletrônica de alguém que deveria ser o mais sensato dessa amizade. Eu. Não a possuo. Imatura e talvez à beira de uma demência dos sentidos, eu gosto desse seu cheiro selvagem. Então se apodera uma verdadeira cegueira de onde enxergo uma boca, esses olhos que saltam na minha carne, o meu prazer interno como uma lava quente e pegajosa que transpira e chama pelo teu gozo, uma vontade louca, animalesca primária de dominação, então quem sou realmente? Uma inocente fingida ou essa fonte insaciável?
Sou solidão. Apenas tenho esse corpo frágil e sedento a oferecer, hoje me sinto como a mais verdadeira das prostitutas.
Você está se tornando um grande amigo, Devo engavetar aí.
Mas por enquanto ainda sou a Salomé na fúria da alucinação.
E tenho prazer em me queimar...
2 comentários:
Nossa... Senti até um calor com este texto em chamas!! Ufa!!
Adorei Lulú!!
Beijos!
Te Amo!
"... De cima da minha montanha eu sou ainda essa águia observadora das dores dos homens... "
Esse trecho é intrigante.
Curioso como dores de amores são quase que um sentimento feminino, dentro dos estereótipos socias. E uma mulher falar em obrservar dores dos homens soa... hum.. belo? Sexy? Ou talvez apenas seja instigante.
A personagem fala em sede. Ela está sedenta. E a mulher é tão líquida quando o assunto é o sexo né? A mulher derrete. Mas ela bebe também. Adorei as imagens.
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