segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A Mosca

Pela fresta do meu quarto
Nesse dia amargo e azedo
Não consigo matar
A mosca que incomoda meu sono
A mosca que dança louca
E fala alto demais
Mosca absurda
Tua vida é curta... Me deixe em paz...
Quero virar e sonhar
Sem acordar...
Dormir sem sentir o prazer
Entorpecer
Porque bem longe no tempo vazio...
Das horas paradas nessa cama estreita...
Inseto suave,bandido...Você já me esqueceu

Um comentário:

Gabriel Springer Pitanga disse...

Não sou bom em comentários. Mas está muito foda este texto. Passa um clima árido, desértico, solitário.