segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Alada

Queimaram-me em fogueiras de desilusão.Cuspiram na minha cara,ofenderam minha alma,rasgaram minhas roupas...Condenaram a mulher a vagar solitária e perdida.Mas derramei alegria,escancarei o riso,ninguém esperava...Os mortos não reagem,diziam.Então para quê se continua? A vida é apenas uma e depois esquecimento? Um monge me salvou do castigo em chamas quando me olhou,voltou sua compaixão,quase pude perceber o seu amor...me pedia para esperar,um dia voltaria para me desamarrar...

2 comentários:

gui disse...

Muito forte! Continuas intensa, grega, trágica, gótica, mágica. Duro e pungente. Belo e dramático. Parabéns! Beijo. Gui

LNabuco disse...

Gracias Gui! Muitas vezes são àguas pantanosas que correm por dentro...