terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O Dia Em Que Matei Mamãe
Me disseram um dia que potes só no final do Arco-íris.
Minha vida está bagunçada,o furacão me leva,me atormenta,não controlo nada.
Além do Arco-Íris.
Estou resignada e sem.Só é bom quando se deseja matar.
Serei o outro lado da Bruxa? Toda mulher merece morrer aqui ou lá.
Palavras me cortam inteira,e estou escrava,sem ajuda,sem amor,sem trabalho.
Além do Arco-íris filhinha...
Se eu tivesse riquezas me respeitariam mesmo sendo de caráter duvidoso.
Respeitam apenas quem possui dinheiro no bolso.
Eu apenas engulo,estou com a garganta seca,não tenho fome,a janela é a única saída?
Além do Arco-Íris o pote dos sonhos...
Sou feita de emoções inúteis,sou a cigarra ociosa que bate à sua porta.
36...
De quê adianta fantasiar mais?
Vou ao encontro da Terra dos Asnos,Preguiçosos e Ignorantes.
Umas caem limpando no labor ,outras por profunda tristeza.
Depois é colocar um pano em cima,sangue na rua...
Mamãe eu sempre disse que ainda iria aparecer no jornal.
Além do Arco-Íris sou amiga do Rei...
Serei eterna pintura deitada na cama do Amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário