quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Diz?
Luciana diz:
Ausente?
Presente no passado ausente... Ausente por fastio, cansaço, trips e trepe e pague... Cólera de puta e amor de cáften...presente e ausente como um pau amolecido,obscuro,sem desejo...À procura da boca maluca...
Ausência de corrupção para provar leite infindo... Ejaculatório, indefinido, gosto amargo e absoluto.
Deixei...
Meu amor em algum lugar... Ausente do coração... Lugar queimado, esquisito vácuo da solidão.
Sem resposta... Sem resposta...
Bom dia e boa noite... Vulgo fantasma arrastador de correntes macias que prendem,enjaulam,atam com risos de satisfação pequenas libélulas lubélulas de seiva quente... Corredeira fantástica de rios cheios de chuva das tuas lágrimas...
Bom dia meu presente... Antes antepassado esquecido e solto em algum lugar infinito.
Agora eu beijo tua boca,agora sou eu a admirar teus dentes,sou eu a percorrer teu corpo...sou tua...quem,eu? Sim, tu...
Sou escrava dançante a enfeitiçar tua casa...
Sou vento...
Ninguém me prende.
A não ser pelo amor. Esse foi o fim e o começo do nosso céu avermelhado e largo, céu em que me olhas de cima...
E suspende meus olhos... Vem, ano, vem ano... Vem mulher... Entregue a este homem!
Sem resposta... Sem resposta
Continuo adentro.
Parada no portão de grade enferrujada... Olhos vagos e tenebrosos... Sangue contaminado pelo tétano enfiado...
Com requinte bem colocado na ferida aberta que me fizeram.
De nada adiantou o amor... Esse foi malvisto, escondido. O próprio amor se cansou
Da espera.
Outros pássaros cantantes vieram seduzir o mar.
Pois eu nesse tempo era pedra solitária no meio do nada, silêncio azul.
Rasgada em duas. Ainda me escuta?
Ausente... Sempre.
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8 comentários:
Não dá pra comentar....
Extasiante,
Me deixou pasmo....
Mulher Furacão!
Mulher de Magma!
Feiticeira!
Detentora de poderes ocultos,
Ínclitos!
Da Força da Terra.
Assustadora como o Apocalípse, o próprio...!
Admirada como a Criação... de Tudo!
Me deixa pasmo!
Sem reação!
Como alguém diante de uma onda gigante, que quebrará em cima da cabeça, e o estrondo é terminal, é Fatal!
Mas sabendo da morte nada faz, não corre, não foge, que nunca mais se verá tamanho evento belo e natural.
Então olha para a onda, que cresce, culmina. Olha para a morte, não se mexe. Apenas admira.
Realmente 'buliu' com meus pensamentos! minha perplexidade 'perplexiou-se'.
Raro, incomum, me embriagou de tal forma que minhas pobres meninas dissimuladas se retrairam!
Genial e gozo sublime.
cada letra particularmente projetada em palavras suaves!
Lindo!
Gabriel...
Eu estou extasiada diante de torrenciais jorros!
Na verdade eu fui intoxicada pelo Amor.
Dele é meu caminho.
Sinto que minhas folhas caem,outonais e servem de passagem para os pés daquele que guardado está.
Atado.
Embarcarei nessa viagem...
Até quem sabe nunca mais voltar...
CaféNoSangue
Eu também sou uma menina dissimulada...e das horas tardias.
Bulir é bom..nos colocar na ebulição,rsrsrs
Chávena fervilhante a escorrer pelas fendas secretas.
E apenas um...
E para um.
Gozo e falo.
Obrigada!!!
Literalmente você pergunta:
Diz?
Mas tudo o que penso,
não cabem em palavras,
o meu breve consenso
é que sou um admirador secreto
de seus poemas
de sua simplicidade
e eloqüência
da ferida aberta
que não irá cicatrizar!
Parabéns pelo dom e magia!!
Montanha russa. A ausência que pode ser o vazio serviu de força.
bjs
Pedro...
Me desmancho com tanta poesia!
A ferida é aberta,sim e viva e quente...mas como uma Caixa De Pandora nem tudo são males!
Há a centelha pura da esperança...
De saber que existe o amor.
Obrigada..lá de dentro da minha caixa...
Rick,
É verdade!
ausente é um estado de falta de...
mas falta de... é algo que todos reconhecem! Somos seres desejantes e estamos à procura de preenchimentos reais.
E vc sempre me dando força e encorajamento!
Beijos
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